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quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Ler ajuda a MUDAR para melhor o FUTURO do Brasil?!

Ler para uma criança é um gesto simples e muito importante
Por meio dele, contribuímos para a educação, a cultura e o lazer das crianças e ajudamos a mudar para melhor o futuro do Brasil. 
Por quê?

Histórias podem mudar a história de uma criança.
Crianças que ouvem a leitura de histórias aprendem melhor, desenvolvem a capacidade de se expressar e se comunicar com os outros.

As crianças de hoje cuidarão do país amanhã.
São 18 milhões de crianças e adolescentes de 0 a 15 anos que definirão o futuro do país daqui a 30 anos.

Ler para uma criança contribui para a garantia de seus direitos.
Quando um adulto lê para uma criança, oferece a ela o acesso à cultura, ao lazer e à educação. Além disso, a leitura aproxima o adulto e a criança e possibilita que compartilhem bons momentos.

Você pode ser um grande leitor.
Aventure-se e leia. Ao ouvir sua leitura, a criança vai se familiarizando com a linguagem, construindo seu vocabulário e ampliando sua capacidade de compreender o mundo.





Excedeu nossa humanidade!



Tornou-se chocantemente óbvio que a nossa tecnologia excedeu a nossa humanidade!



Almanaque - Itaú Criança


Aqui você encontra links, textos e entrevistas sobre leitura.
Tudo escolhido a dedo para te dar um empurrãozinho para a experiência de ler para uma criança
Clique aqui > Almanaque - Itaú Criança

Esse link faz parte de um projeto do Itaú Cultural.

Um pouco sobre...


Entenda
Ler para uma criança é um gesto simples e muito importante. Por meio dele, contribuímos para a educação, a cultura e o lazer das crianças e ajudamos a mudar para melhor o futuro do Brasil.


Divulgue
Sua missão: ler e inspirar.
Para cuidar do presente e do futuro das crianças dependemos de um importante personagem: você.
Por isso, leia para uma criança e incentive outro adulto a fazer o mesmo.


Pratique
Queremos que a experiência de leitura entre você e uma criança seja muito positiva.
Aqui tem livros e outros recursos: tudo para que a conexão aconteça de verdade.



Ler para uma criança contribui...
para sua educação e bem-estar.
Esse é o papel e a responsabilidade de todos nós. Acredite!
Ler para uma criança é um ato capaz de provocar efeitos muito positivos no seu desenvolvimento.
E quanto mais pessoas toparem essa aventura, mais feliz será o final dessa grande história.



terça-feira, 27 de novembro de 2012

Por isso nazistas queimavam livros...


"... pessoas que acham que os livros são os lugares onde se encontram as respostas pra vida. É o contrário, nos livros estão as perguntas. Por isso nazistas queimavam livros, a Igreja na Inquisição queimava livros e cretinos fundamentais ainda querem proibir vários deles vez ou outra, por todo canto.
Porque pra manter a ordem, pra que todos fiquem quietinhos em seus lugares, falando baixinho, é preciso que creiam em verdades absolutas, imutáveis, concretas.
Os bons livros fazem o contrário. Bagunçam. Atrapalham. Colocam pulgas atrás da orelha, pedras no sapato.Sussurram diante das verdades mais sólidas: e se? E por que não o contrário?"
(Trecho do livro "Adulterado" de Antonio Prata, da crônica Inútil e Fundamental)


Foto : Horace Bristol [ Young Silk Worker Reading on a Break ] 1947

COMO INCENTIVAR SEU FILHO A LER?

Pequenos passos, como deixar os livros ao alcance das mãos e ler pelo menos 20 minutos por dia, fazem toda a diferença. Algumas dicas práticas:

Dê o exemplo e leia você também. É bom para você e excelente para seu filho, que seguirá seu modelo naturalmente.
Deixe os livros à mão para ele folhear e inventar histórias. Livros têm de ser vividos, usados, não podem parecer objetos sagrados.
Reserve um horário para a leitura e transforme em um momento de prazer. Aconchegue-se com seu filho, leia para ele, mostrando as palavras. Quando ele crescer, ajude-o na leitura.
Frequente livrarias e bibliotecas. Dê livros, gibis ou revistas de presente.
Comente sempre o livro com ele. Incentive-o a falar da história e contá-la para outras pessoas.
Empreste livros para os amiguinhos dele. Estimule a troca e as conversas.
Estimule atividades que usem a leitura - jogos, receitas, mapas...

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Palestra "O Potencial Ilimitado do Cidadão Comum"


Quando? 
Dia 27/11 Que horas? Às 19:30 Onde? Auditorium Otávio Manente Junior Praça Samuel Sabatini, 50(ao lado do Shopping Metrópole)
O quê?
Palestra sobre o potencial do ser humano, organizado pela ONG - BSGI, baseado na Proposta de Paz do Dr. Daisaku   Ikeda


quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Cada manhã!

Quando abro a cada manhã a janela do meu quarto... 




é como se abrisse o mesmo livro numa página nova...

Se quiser...



Se quiser que seus filhos sejam brilhantes, leia contos de fadas para eles.
 
Se quiser que sejam ainda mais brilhantes, leia ainda mais contos de fadas!

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Ler deveria ser PROIBIDO!


A pensar fundo na questão, eu diria que ler devia ser proibido.

Afinal de contas, ler faz muito mal às pessoas: acorda os homens para realidades impossíveis, tornando-os incapazes de suportar o mundo insosso e ordinário em que vivem. A leitura induz à loucura, desloca o homem do humilde lugar que lhe fora destinado no corpo social. Não me deixam mentir os exemplos de Dom Quixote e Madame Bovary.

O primeiro, coitado, de tanto ler aventuras de cavalheiros que jamais existiram meteu-se pelo mundo afora, a crer-se capaz de reformar o mundo, quilha de ossos que mal sustinha a si e ao pobre Rocinante. Quanto à pobre Emma Bovary, tomou-se esposa inútil para fofocas e bordados, perdendo-se em delírios sobre bailes e amores cortesãos.

Ler realmente não faz bem. A criança que lê pode se tornar um adulto perigoso, inconformado com os problemas do mundo, induzido a crer que tudo pode ser de outra forma. Afinal de contas, a leitura desenvolve um poder incontrolável. Liberta o homem excessivamente. Sem a leitura, ele morreria feliz, ignorante dos grilhões que o encerram.

Sem a leitura, ainda, estaria mais afeito à realidade quotidiana, se dedicaria ao trabalho com afinco, sem procurar enriquecê-la com cabriolas da imaginação.

Sem ler, o homem jamais saberia a extensão do prazer. Não experimentaria nunca o sumo Bem de Aristóteles: o conhecer. Mas para que conhecer se, na maior parte dos casos, o que necessita é apenas executar ordens? Se o que deve, enfim, é fazer o que dele esperam e nada mais?

Ler pode provocar o inesperado. Pode fazer com que o homem crie atalhos para caminhos que devem, necessariamente, ser longos. Ler pode gerar a invenção. Pode estimular a imaginação de forma a levar o ser humano além do que lhe é devido.

Além disso, os livros estimulam o sonho, a imaginação, a fantasia. Nos transportam a paraísos misteriosos, nos fazem enxergar unicórnios azuis e palácios de cristal. Nos fazem acreditar que a vida é mais do que um punhado de pó em movimento. Que há algo a descobrir. Há horizontes para além das montanhas, há estrelas por trás das nuvens.

Estrelas jamais percebidas. É preciso desconfiar desse pendor para o absurdo que nos impede de aceitar nossas realidades cruas.

Não, não dêem mais livros às escolas. Pais, não leiam para os seus filhos, pode levá-los a desenvolver esse gosto pela aventura e pela descoberta que fez do homem um animal diferente. Antes estivesse ainda a passear de quatro patas, sem noção de progresso e civilização, mas tampouco sem conhecer guerras, destruição, violência. Professores, não contem histórias, pode estimular uma curiosidade indesejável em seres que a vida destinou para a repetição e para o trabalho duro.

Ler pode ser um problema, pode gerar seres humanos conscientes demais dos seus direitos políticos em um mundo administrado, onde ser livre não passa de uma ficção sem nenhuma verossimilhança. Seria impossível controlar e organizar a sociedade se todos os seres humanos soubessem o que desejam. Se todos se pusessem a articular bem suas demandas, a fincar sua posição no mundo, a fazer dos discursos os instrumentos de conquista de sua liberdade.

O mundo já vai por um bom caminho. Cada vez mais as pessoas lêem por razões utilitárias: para compreender formulários, contratos, bulas de remédio, projetos, manuais etc. Observem as filas, um dos pequenos cancros da civilização contemporânea. Bastaria um livro para que todos se vissem magicamente transportados para outras dimensões, menos incômodas. E esse o tapete mágico, o pó de pirlim-pim-pim, a máquina do tempo.

Para o homem que lê, não há fronteiras, não há cortes, prisões tampouco. O que é mais subversivo do que a leitura?

É preciso compreender que ler para se enriquecer culturalmente ou para se divertir deve ser um privilégio concedido apenas a alguns, jamais àqueles que desenvolvem trabalhos práticos ou manuais. Seja em filas, em metros, ou no silêncio da alcova. Ler deve ser coisa rara, não para qualquer um.

Afinal de contas, a leitura é um poder, e o poder é para poucos.

Para obedecer não é preciso enxergar, o silêncio é a linguagem da submissão. Para executar ordens, a palavra é inútil.

Além disso, a leitura promove a comunicação de dores e alegrias, tantos outros sentimentos. A leitura é obscena. Expõe o íntimo, torna coletivo o individual e público, o secreto, o próprio. A leitura ameaça os indivíduos, porque os faz identificar sua história a outras histórias. Torna-os capazes de compreender e aceitar o mundo do Outro. Sim, a leitura devia ser proibida.

Ler pode tornar o homem perigosamente humano!!!

A Vida de um Livro:



Acredito que a vida de um livro enquanto está nas mãos do autor não é mais importante do que quando está nas mãos do leitor. O leitor é quase sempre um autor ele próprio. É ele que dá significado às palavras e por isso até acho muito interessante quando as pessoas me vêm apontar coisas que não eram minha intenção, mas que de fato estão lá. E há muitas outras coisas que foram minhas intenções e que nunca ninguém me referiu, e no entanto também estão lá. Se calhar alguém reparou nelas ou ainda vai reparar. Tudo o que um leitor leia num livro é legítimo porque nessa fase o leitor é tudo, é ele que faz o livro.

(José Luís Peixoto, escritor, in 'Diário de Notícias)



Aceite um livro... aceite a vida!


segunda-feira, 23 de julho de 2012

Compartilhamento de vidas...

Olá caros leitores!


Acho que eu ainda não havia contado para vocês, mas além do empréstimo de livros, leitura e contação de histórias, nós, AGENTES DE LEITURA, também fazemos outras atividades com as famílias que fazem parte do projeto.


Atividades estas que são destinadas a nós, semanalmente pelo site:
http://www.institutodeleitura.com.br


Entre elas, conhecer a história das famílias, desde a infância dos pais, ao porque do nome dos filhos, momentos mais marcantes, lembranças mais antigas, objetos significativos, versões de outras histórias...


Enfim, outras atividades que vão além do livro, que faz instigar cada vez mais o COMPARTILHAMENTO de VIDAS, uma compreensão cada vez maior dos seres humanos, que é exatamente essa a magia da leitura... 






O conhecimento de um mundo além do seu!

Para mais informações sobre o projeto, e para fazer parte dele, envie um e-mail para:
agentedeleiturajorda@gmail.com

ÓTIMO DIA, ÓTIMA LEITURA!

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Convite! Literatura da Mostra SESC de Artes 2012

Caros leitores!!!

Convidamos a participarem da programação de 
Literatura da Mostra SESC de Artes 2012!

Trata-se de uma programação singular, e a presença de autores, leitores e entusiastas potencializa o resultado destas ações.
Convidamos vocês a compartilharem esta programação em sites, blogs e periódicos também!
Para maiores informações envie um e-mail para: francis@sescsp.org.br ou christine@mostra.sescsp.org.br



LITERATURA - 19 A 29 DE JULHO


A Tradição Oral e Seus Narradores 
Spoken Word – Poesia Falada 
e Palavra Expandida


A Tradição Oral e Seus Narradores

Em meio às invenções comunicativas do mundo contemporâneo, a Tradição Oral persiste na voz de contadores de histórias que se destacaram nas últimas décadas do século XX. Ariano Suassuna e Guimarães Rosa, expoentes da reinvenção da oralidade na literatura brasileira, compõem este cenário de narrativas e performances.

> Informações das apresentações e horários (só clicar no link):

- A tradição oral e seus narradores / Peças e Contações
- Spoken Word / Poesia Falada

Literatura da Mostra SESC de Artes 2012 - Peças e Contações

> Dia 20, sexta, 21h 
Toumaní Kouyaté conta SUMU ou L’arbre à Palabres de griot |BFA|Toumani Kouyaté faz parte de uma linhagem de Djelis (denominados Griots pelos europeus, sendo estes mestres da palavra e das artes na África do Oeste) de Burkina Fasso. Em Sumu, leva-nos em seu barco a histórias coloridas com cantos, música e humor, em uma viagem à África. Duração: 1h10. 
SESC Ipiranga - TeatroNão recomendado para menores de 10 anos
R$ 8,00 (inteira); R$ 4,00 (usuário inscrito no SESC e dependentes, +60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino); R$ 2,00 (trabalhador no comércio de bens, serviços e turismo matriculado no SESC e dependentes).

> Dia 22, domingo,18h. 
Toumaní Kouyaté conta Aquele que Pensa Conhecer as Mulheres |BFA|Nesta segunda apresentação, Toumaní fala da relação com a sabedoria feminina. Duração: 1h10.
SESC Vila Mariana - AuditórioNão recomendado para menores de 10 anos
Grátis

> Dia 23, segunda, 19h
GUERRA, LUME E PAZ |BRA – PE|Sonetos de Ariano Suassuna são encenados por atores e cantadores, e musicados por Romero Andrade Lima, com melodias de domínio público, trazendo ainda a referência visual de iluminuras feitas pelo próprio Ariano Suassuna. Com Grupo Circo Branco. Direção e concepção: Romero de Andrade Lima. Participação especial: Ariano Suassuna.
SESC CarmoNão recomendado para menores de 12 anos
Grátis - Retirada de ingressos com uma hora de antecedência

> Dia 24, terça, 21h 
Ariano Suassuna – A Oralidade na Cultura Brasileira |BRA – PE|O escritor e dramaturgo Ariano Suassuna realiza aula-espetáculo que versa sobre a oralidade na cultura brasileira. 
SESC Pinheiros - Teatro Paulo AutranNão recomendado para menores de 12 anos
R$ 32,00 (inteira); R$ 16,00 (usuário inscrito no SESC e dependentes, +60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino); R$ 8,00 (trabalhador no comércio de bens, serviços e turismo matriculado no SESC e dependentes).

> Dia 28, sábado, 19h
Hamed Bouzzine conta De Tanger à Timbuktu, ou O Caminho de Miragens |MAR - FRA|Contador de histórias marroquino radicado na França, busca na fonte das histórias dos trovadores berberes do deserto norte-africano, uma das essências do patrimônio de sua origem. Em De Tanger a Timbuktu, Hamed conta a viagem mítica e de iniciação de um contador de histórias do Saara. Duração: 1h20.
SESC Pompéia - Choperia Não recomendado para menores de 10 anos
R$ 8,00 (inteira); R$ 4,00 (usuário inscrito no SESC e dependentes, +60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino); R$ 2,00 (trabalhador no comércio de bens, serviços e turismo matriculado no SESC e dependentes).

> Dia 29, domingo, 17h
Hamed Bouzzine conta Viagens pela Vida|MAR / FRA|Em Viagem pela Vida, Hamed Bouzzine compartilha a experiência de convivência com Alpha Kouyaté, Griot da região ocidental da África. Duração: 1h15.
SESC Belenzinho - Sala de Espetáculos 1Não recomendado para menores de 10 anos
Grátis

 De 19 a 29 de julho (TODOS OS DIAS)


- Tele Guimarães Rosa Trechos extraídos da obra Grande Sertão Veredas, são transformados em tele mensagens declamadas por Antonio Nóbrega, Cacá Carvalho, Pascoal da Conceição, Rosi Campos, Zeca Baleiro e Zélia Duncan. Para ouvir as mensagens, os usuários de telefonia móvel poderão cadastrar seus números no endereçowww.sescsp.org.br /mostrasesc. 
Livre | Grátis

- Estação Grande Sertão Game criado a partir da obra Grande Sertão Veredas, do escritor Guimarães Rosa, que convida o participante a traçar a jornada do personagem Riobaldo pelo sertão. Projeto cenográfico: TG3. Conteúdo interativo: Estúdio Usinanimada.
SESC Belenzinho, Bom Retiro, Ipiranga, Santo Amaro
*Consulte dias e horários de funcionamento das unidades
Não recomendado para menores de 12 anos.
Grátis

Literatura da Mostra SESC de Artes 2012 - Spoken Word

Spoken Word - Poesia FaladaPerformances em que a palavra falada é protagonista. Narrativas em contextos que mesclam literatura, artes plásticas, cinema e música, com foco na oralidade. 

> Dias 21 (Santo Amaro) e 27 (Pompéia), sábados, às 20h e 21h30 respectivamente.
Giallos |BRA|O trio de Santo André, ABC Paulista, apresenta em seu repertório autoral a trilha sonora ritmada e saturada, influenciada pelo rock de garagem para histórias sujas e instigantes dos Giallos.
SESC Santo Amaro e SESC Pompéia - Teatro e ChoperiaNão recomendado para menores de 18 anos
R$ 20,00 (inteira); R$ 10,00 (usuário inscrito no SESC e dependentes, +60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino); R$ 5,00 (trabalhador no comércio de bens, serviços e turismo matriculado no SESC e dependentes).

> Dia 25, quarta, às 21h
Offlaga Disco Pax |ITA|Grupo italiano da cidade de Reggio Emilia, formado em 2003. Suas músicas não são cantadas, mas narradas por Collini, numa performance de spoken word.Offlaga surgiu junto a bandas formadas no final dos anos 70 e início dos 80 como Kraftwerk, Joy Division e Cocteau Twins. 
SESC Consolação - TeatroNão recomendado para menores de 12 anos
R$ 20,00 (inteira); R$ 10,00 (usuário inscrito no SESC e dependentes, +60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino); R$ 5,00 (trabalhador no comércio de bens, serviços e turismo matriculado no SESC e dependentes).

> Dia 28, sábado, 20h
Electric Barbarian |HOL / AUS / BEL / BRA|Criado pelo baixista holandês Floris Vermeulen em 2000, o grupo apresenta sua mistura única de drum’n bass, improvisações de jazz e spoken-word, performance de poesia falada conduzida pela vocalista brasileira Luanda Casella.SESC Santo Amaro - TeatroNão recomendado para menores de 12 anos
R$ 20,00 (inteira); R$ 10,00 (usuário inscrito no SESC e dependentes, +60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino); R$ 5,00 (trabalhador no comércio de bens, serviços e turismo matriculado no SESC e dependentes).

Literatura da Mostra SESC de Artes 2012 - Palavra Expandida

Palavra ExpandidaA palavra, inquieta ao longo do século XX, especialmente no terreno das vanguardas experimentais, conquistou sua independência do papel e da cultura impressa . Signos, códigos e palavras transbordam para suportes como computadores, celulares e tablets, enquanto novos territórios de leitura.

De 19 a 29 de JULHO (TODOS OS DIAS...)



> Literatura Móvel
das 10h às 20h. Nas Estações Santa Cecília e Tatuapé, a intervenção tem início em 20/7.20 escritores de diferentes nacionalidades compõem microcontos que são compartilhados via bluetooth em oito estações de metrô da cidade de São Paulo. Curadoria de textos: Marcelino Freire. Comunicação Visual: Valéria Marchesoni. 
Estações do Metrô - Ana Rosa, Clínicas, Corinthians-Itaquera, Largo Treze, Santa Cecília, Sé, Tatuapé e Vila Prudente.Livre | Grátis

> Tweet ArtTweet art é uma técnica gráfica digital feita a partir de caracteres, formando símbolos e imagens. O ilustrador Fábio Yamaji junto de Rosaria, Marão, Mavu, Gil Tokyo e Tom B. criarão imagens no formato tweet art, que serão disparadas via twitter através da hashtag #mostrasesc.
Portal SESC SP Livre | Grátis

>QR ContosQR Codes (Quick Response Codes), códigos de barras bidimensionais serão disponibilizados nas comedorias e cafés do SESC, remetendo a microcontos de 20 escritores de diferentes nacionalidades. Curadoria dos textos: Marcelino Freire. Comunicação visual: Valéria Marchesoni.
Comedorias e cafés das unidades 
Livre | Grátis

Intervenções

> ESCUTE!
Ana Teixeira |BRA-SP|
Nas paredes, caixas de som executarão dezenas de frases conhecidas como “truísmos”, ou seja, verdades tidas como incontestáveis ou evidentes por si mesmas. 
SESC Consolação - 1º andarLivre | Grátis


> Microrroteiros da Cidade
Laura Guimarães |BRA-SP|
das 11h às 17h 
Um cenário urbano gráfico criado pelo artista grafiteiro Felipe Primat receberá diariamente microrroteiros produzidos por Laura Guimarães junto ao público passante.
Tapumes da obra da futura unidade SESC Av. Paulista
Coleta de histórias: Segunda a domingo
Livre | Grátis

> CACHORRIO
Pedro Guimarães, Júlio Dojcsar, Silvana Marcondes, Nomies, Skori, Zito |BRA-SP|
A partir do texto Cachorrio, do poeta e escritor Pedro Guimarães, impressões de um cão em sua relação com moradores de rua são expressas em palavras, fotos e ilustrações, que ocupam os tapumes do SESC 24 de Maio. 
Tapumes da obra da futura unidade SESC 24 de maio
Segunda a domingo
Livre | Grátis

Oficina 


> QR Contos Dias 21 e 22 (Interlagos e Itaquera); 28 e 29 (Pompéia), sábado e domingo, das 14h às 16h
Com Luiz Bras, Luciana Miranda Pena e Wilson Freire

Oficina de criação de microcontos literários, posteriormente convertidos em QR Codes. 
SESC Interlagos, Itaquera e Pompéia
Sala de Oficinas (Pompéia) e Internet Livre (Interlagos e Itaquera)
Não recomendado para menores de 12 anos
Grátis

Você anda sumido...


Me disseram "Você anda sumido" e me dei conta de que era verdade. Eu também, fazia tempo que não me via. O que teria acontecido comigo? Não me encontrava nos lugares em que costumava ir. Perguntava por mim e as pessoas diziam "É verdade, você anda sumido". E "Que fim levou você?" Eu não tinha a menor idéia que fim tinha me levado. A última vez em que me vira fora, deixa ver... Eu não me lembrava!
Eu teria morrido? Impossível, na última vez em que me vira eu estava bem. Não tinha, que eu soubesse, nenhum problema grave de saúde. E, mesmo, eu teria visto o convite para o meu enterro no jornal. O nome fatalmente me chamaria a atenção.
Eu podia ter mudado de cidade. Era isso. Podia ter ido para outro lugar, podia estar em outro lugar naquele momento. Mas por que iria embora assim, sem dizer nada para ninguém, sem me despedir nem de mim? Sempre fomos tão ligados.
No outro dia fui a um lugar que eu costumava freqüentar muito e perguntei se tinham me visto. Não era gente conhecida, precisei me descrever. Não foi difícil porque me usei como modelo. "Eu sou um cara, assim, como eu. Mesma altura, tudo". Não tinham me visto. Que coisa. Pensei: como é que alguém pode simplesmente desaparecer desse jeito?
Foi então que comecei, confesso, a pensar nas vantagens de estar sumido. Não me encontrar em lugar algum me dava uma espécie de liberdade. Podia fazer o que bem entendesse, sem o risco de dar comigo e eu dizer "Você, hein?". Mudei por completo de comportamento. Me tornei - outro! Que maravilha. Agora, mesmo que me encontrasse, eu não me reconheceria.
Comecei a fazer coisas que até eu duvidaria, se fosse eu. O que mais gostava de ouvir das pessoas espantadas com a minha mudança era: "Nem parece você". Claro que não parecia eu. Eu não era eu. Eu era outro!
Passei a me exceder, embriagado pela minha nova liberdade. A verdade é que estar longe dos meus olhos me deixou fora de mim. Ou fora do outro. E um dia ouvi uma mulher indignada com o meu assédio gritar "Você não se enxerga, não?" E então, tive a revelação.
Claro, era isso. Eu não estava sumido. Eu simplesmente não me enxergava. Como podia me encontrar nos lugares onde me procurava se não me enxergava? Todo aquele tempo eu estivera lá, presente, embaixo, por assim dizer, do meu nariz, e não me vira.
Por um lado, fiquei aliviado. Eu estava vivo e bem, não precisava me preocupar. Por outro lado, foi uma decepção. Conclui que não tem jeito, estamos sempre, irremediavelmente, conosco, mesmo quando pensamos ter nos livrado de nós.

A gente não desaparece. A gente às vezes só não se enxerga!

sexta-feira, 6 de julho de 2012



Se podes olhar, vê. Se podes ver, repara”.


(José Saramago. Ensaio sobre a cegueira)

Biblioteca Verde


Papai, me compra a Biblioteca Internacional 
de Obras Célebres.
São só 24 volumes encadernados
em percalina verde.
Meu filho, é livro demais para uma criança!

Compra assim mesmo, pai, eu cresço logo.
Quando crescer eu compro. Agora não.
Papai, me compra agora. É em percalina verde,
só 24 volumes. Compra, compra, compra.
Fica quieto, menino, eu vou comprar.
Rio de Janeiro? Aqui é o Coronel.
Me mande urgente sua Biblioteca
bem acondicionada, não quero defeito.
Se vier com um arranhão recuso, já sabe:
quero devolução de meu dinheiro.
Está bem, Coronel, ordens são ordens.

Segue a Biblioteca pelo trem-de-ferro,
fino caixote de alumínio e pinho.
Termina o ramal, o burro de carga
vai levando tamanho universo.
Chega cheirando a papel novo, mata
de pinheiros toda verde. Sou
o mais rico menino destas redondezas.
(Orgulho, não; inveja de mim mesmo)

Ninguém mais aqui possui a coleção
das Obras Célebres. Tenho de ler tudo.
Antes de ler, que bom passar a mão
no som da percalina, esse cristal
de fluida transparência: verde, verde.
Amanhã começo a ler. Agora não.
Agora quero ver figuras. Todas.
Templo de Tebas. Osíris, Medusa,
Apolo nu, Vênus nua... Nossa
Senhora, tem disso nos livros?
Depressa, as letras. Careço ler tudo!

A mãe se queixa: Não dorme este menino.
O irmão reclama: Apaga a luz, cretino!
Espermacete cai na cama, queima
a perna, o sono. Olha que eu tomo e rasgo
essa Biblioteca antes que pegue fogo
na casa. Vai dormir, menino, antes que eu
perca
a paciência e te dê uma sova. Dorme,
filhinho meu, tão doido, tão fraquinho.
 
Mas leio, leio. Em filosofias
tropeço e caio, cavalgo de novo
meu verde livro, em cavalarias
me perco, medievo; em contos, poemas
me vejo viver. Como te devoro,
verde pastagem. Ou antes carruagem
de fugir de mim e me trazer de volta
à casa a qualquer hora num fechar
de páginas?

Tudo que sei é ela que me ensina.
O que saberei, o que não saberei nunca,
está na Biblioteca em verde murmúrio
de flauta-percalina eternamente.

Fonte: ANDRADE, Carlos Drummond.
Carlos Drummond de Andrade.
São Paulo: Abril Educação, 1980. p.67-68.

O primeiro livro de cada uma de minhas vidas


Perguntaram-me uma vez qual fora o primeiro livro de minha vida. Prefiro falar do primeiro livro de 
cada uma de minhas vidas. Busco na memória e tenho a sensação quase física nas mãos ao segurar
aquela preciosidade: um livro fininho que contava a história do patinho feio e da lâmpada de Aladim.
Eu lia e relia as duas histórias, criança não tem disso de só ler uma vez; criança quase aprende de cor
e, mesmo quase sabendo de cor, relê com muito da excitação da primeira vez. A história do patinho
que era feio no meio dos outros bonitos, mas quando cresceu revelou o mistério: ele não era pato e
sim um belo cisne. Essa história me fez meditar muito, e identifiquei-me com o sofrimento do Patinho
Feio – quem sabe se eu era um cisne?
Quanto a Aladim, soltava minha imaginação para as lonjuras do impossível a que eu era crédula: o
impossível naquela época estava ao meu alcance. A ideia do gênio que dizia: pede de mim o que quiseres, sou teu servo – isso me fazia cair em devaneio. Quieta no meu canto, eu pensava se algum dia
um gênio me diria: “Pede de mim o que quiseres.” Mas, desde então, revelava-se que sou daqueles
que têm que usar os próprios recursos para ter o que querem, quando conseguem.
Tive várias vidas. Em outra de minhas vidas, o meu livro sagrado foi emprestado porque era muito caro:
Reinações de Narizinho. Já contei o sacrifício de humilhações e perseveranças pelo qual passei, pois, já
pronta para ler Monteiro Lobato, o livro grosso pertencia a uma menina cujo pai tinha uma livraria. A
menina gorda e muito sardenta se vingara tornando-se sádica e, ao descobrir o que valeria para mim
ler aquele livro, fez um jogo de “amanhã venha em casa que eu empresto”. Quando eu ia, com o cora-
ção literalmente batendo de alegria, ela me dizia: “Hoje não posso emprestar, venha amanhã”. Depois
de cerca de um mês de venha amanhã, o que eu, embora altiva que era, recebia com humildade para
que a menina não me cortasse de vez a esperança, a mãe daquele primeiro monstrinho de minha vida
notou o que se passava e, um pouco horrorizada com a própria filha, deu-lhe ordens para que naquele
mesmo momento me fosse emprestado o livro. Não o li de uma vez: li aos poucos, algumas páginas
de cada vez para não gastar. Acho que foi o livro que me deu mais alegria naquela vida.
Em outra vida que tive, eu era sócia de uma biblioteca popular de aluguel. Sem guia, escolhia os livros
pelo título. E eis que escolhi um dia um livro chamado O lobo da estepe, de Herman Hesse. O título
me agradou, pensei tratar-se de um livro de aventuras tipo Jack London. O livro, que li cada vez mais
deslumbrada, era de aventura, sim, mas outras aventuras. E eu, que já escrevia pequenos contos, dos
13 aos 14 anos fui germinada por Herman Hesse e comecei a escrever um longo conto imitando-o: a
viagem interior me fascinava. Eu havia entrado em contato com a grande literatura.
Em outra vida que tive, aos 15 anos, com o primeiro dinheiro ganho por trabalho meu, entrei altiva porque tinha dinheiro, numa livraria, que me pareceu o mundo onde eu gostaria de morar. Folheei quase todos os livros dos balcões, lia algumas linhas e passava para outro. E de repente, um dos livros que 
abri continha frases tão diferentes que fiquei lendo, presa, ali mesmo. Emocionada, eu pensava: mas
esse livro sou eu! E, contendo um estremecimento de profunda emoção, comprei-o. Só depois vim a
saber que a autora não era anônima, sendo, ao contrário, considerada um dos melhores escritores de
sua época: Katherine Mansfield.
                                                 
Publicado originalmente no Jornal do Brasil em 24 de fevereiro de 1973.
LISPECTOR, Clarice. A descoberta do mundo. 4. ed. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1994. p. 491-492.

Cavalinho de vento...



Quem me dera ter agora
Um cavalinho de vento
Para dar um galopinho
Aonde está seu pensamento...

Programação Cultural


quarta-feira, 4 de julho de 2012






Os livros são pequenos pedaços do incomensurável...


Os livros são os túmulos de quem não pode morrer!

A vida...

A vida não é brincadeira, amigo
A vida é arte do encontro
Embora haja tanto desencontro pela vida
Há sempre uma mulher à sua espera
Com os olhos cheios de carinho
E as mãos cheias de perdão
Ponha um pouco de amor na sua vida
Como no seu samba...

domingo, 1 de julho de 2012

Um jardim...


Um livro é como um jardim dentro do bolso!


Livro fechado?!



Livro fechado...

Ah, é apenas um calhamaço de papel...

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Livros não mudam o mundo...


Um leitor do mundo!


Desde muito cedo, Luiz começou a dar duro pra ganhar a vida. Aos sete anos já trabalhava como engraxate, depois foi pedreiro. Precisava ajudar nas despesas da casa. Escola que é bom, nada! Que tempo ora o quê pra essas coisas de aprender a ler e a escrever...

Só quando se mudou para Brasília é que foi conseguir um serviço mais maneiro: foi trabalhar como ajudante num açougue da Asa Norte. Luiz tinha, então, 12 anos. Só se alfabetizaria alguns anos mais tarde. Como também vivia num quartinho nos fundos do açougue, logo percebeu que precisava arrumar alguma coisa para matar o tempo e, assim, não se sentir tão só.

Ele achou um livro. E fez dele sua companhia mais presente e permanente.

O primeiro livro que lhe caiu nas mãos foi um gibi. Trazia umas ideias meio estranhas sobre filosofia, mas ele seguiu em frente. Foi até o fim. Não entendeu nada daquilo. Mas adorou!

Depois daquele, vieram outros livros. E muitos outros ainda.

Quinze anos depois, Luiz acabou comprando o açougue onde trabalhava e morava. Resolveu inovar. Junto às carnes, instalou uma prateleira com dez livros em cima. Aos poucos, a coleção cresceu com a chegada de mais exemplares, e deu origem a uma pequena biblioteca no lugar. Enquanto a Vigilância Sanitária deixou, essa biblioteca chegou a ter mais de 10 mil títulos.

Luiz lia sem parar. Com isso, tornava-se mais criativo. As coisas que agora sabia, mais as palavras novas que descobrira nos livros, e, ainda, as histórias e as experiências de vida de personagens do mundo da literatura que desfilaram, nesses anos todos, diante de seus olhos de leitor, o haviam transformado numa pessoa diferente. Mais interessante, no mínimo.

A freguesia de classe média gostava disso. E, de certo modo, invejava um pouco toda aquela sabedoria vinda daquele rapaz tão simplório. E o boca a boca só fazia crescer sua fama de açougueiro dos livros.

Em pouco tempo, a casa de carnes prosperou. A clientela não parava de crescer. Nem por isso o açougueiro-leitor-quase-bibliotecário abandonou sua verve provocadora. Era uma freguesa entrar no seu estabelecimento para o rapaz dar a estocada:

- A madame vai levar meio quilo de Saramago ou uns bifes de Machado de Assis?! - ele brincava.

A coisa pegou. E até hoje ele vive a chamar a atenção para a importância da leitura e ajudando a formar leitores no coração do Brasil. Seu açougue cultural - que já atraiu grandes nomes da MPB e escritores que vão de Ziraldo a Frei Betto - ficou famoso. Dele surgiu uma biblioteca comunitária com mais de 50 mil livros. E ele não para.

Lendo de dez a quinze livros todo mês, Luiz Amorim está o tempo inteiro a ter novas e boas ideias. Foi ele, por exemplo, quem criou, por toda a cidade, a inusitada rede de bibliotecas populares nas paradas de ônibus. São duas ou três estantes de livros espalhadas pelos pontos da cidade. Sem ninguém para ver ou anotar quem pegou ou deixar de pegar o livro.

Enquanto aguarda a condução, o candidato a leitor pode folhear à vontade. Se gostou, basta pegar e levar para continuar lendo durante o trajeto. Tanto pode devolver na parada seguinte como levar pra casa e devolver quando bem entender.

Coisa de doido isso?! Ele próprio diz que sim (muito embora o índice de sumiço de livros seja muito baixo...).

Por que ele faz isso? O próprio Luiz Amorim dá a pista:

- Graças aos livros, o mundo mudou pra mim. Em todos os sentidos. Quando você faz uma coisa e se dá muito bem, passa a acreditar que, se as outras pessoas o fizerem, também vão ficar melhores...

Esse é o Luiz, um leitor de mundo.

Por Galeno Amorim


"A leitura de um bom livro é um diálogo
incessante em que o livro fala
e a alma responde."

André Maurois

domingo, 8 de abril de 2012

Contação de HISTÓRIAS

A vida CURTA e incrivelmente FELIZ de Riley!

Os ratinhos mais lindos do mundo...